12 de março de 2010

Ví uma menina que passa
Como quem dança na esquina
E colore as praças
Solta e leve

Refresca o dia
Com seu ar de menina
E tudo em volta se alvoraça
Muda e some
Quando ela passa

No espelho do olho da menina
Ví os sonhos de uma
Mulher que disfarça
Mas morre de vontade
De voltar a ser uma menina que passa
Cheia de graça

5 comentários:

Sândrio cândido. disse...

e quantas vezes nós somos como esta menina visualizada pela poetisa, passamos sempre, deixamnos marcas, mas passamos e um dia frente a uma fotografia só nos sobra a grande pergunta: como será que aquele menino que fui pode me ver sendo eu o contrario do que ele desejava?


raquel, beijos minha amiga.

Jahpa disse...

Raquel quanto tempo !
Muito bom seu blog viu, vou visitar com mais frequencia !

um beijo

Rafael Kawabata.

Camilla Wootton Villela disse...

Raquel! :)
Você me passou seu blog faz maoior tempo e só agora deu para comentar. Adorei! O nome é lindo, adorei seus textos!

Não são todas, mas muitas mulheres ainda guardam um ar de menina. Faz bem! É viver no presente o resto de um passado gostoso.

Vou voltar aqui mais vezes.
Nos vemos na PUC.

Beijos gigantes.

Fabio Barbosa disse...

Oi Raquel...estou em SP agora!!
Passei pelo deserto...

Beijos do Fabio

Sândrio cândido. disse...

casar, que a luz da poesia te ilumine nesta nova etapa querida.