23 de novembro de 2009

Apagar-me

Apagar-me
diluir-me
desmanchar-me
até que depois
de mim
de nós
de tudo
não reste mais
que o charme.
 
Paulo Leminsk

2 comentários:

paulinho disse...

sim, esse poema me encanta!

Sândrio cândido. disse...

apagar,esta palvra que se faz todas as vezes que escrevemos um poema é tambem a unica certeza que possuimos ou melhor a unica que possuo, pois de tudo sei que um dia vou apagar-me e desaparecer...
este poema me toca.