4 de novembro de 2009


A juventude pode ser comparada à torrentes de água de uma cachoeira, não cessa em quantidade nem em movimento. Correm de um lado para outro e se exasperam por quaisquer coisas conhecidas ou ainda desconhecidas que podem lhes sobrevir. Tudo isso em vão, pois aqueles que têm alguma experiência considerável de anos, sabem que as emoções não mudam destinos e que o acaso é que é o maior culpado dos tantos improvisos da vida. Mas o que se pode fazer para fazê-los entender tal cousa? Nada, os poucos anos por eles vividos não são suficientes para que a razão lhes sobreponha os anseios emocionais. Dizem que jovem vira homem quando a sua visão alcança dois palmos de tempo à sua frente e quando a face com acne é substituída por alguma beleza antiquada, pode até ser, mas a tudo isso, acrescentaria um pouco de siso, astúcia e bonança.

Raquel Costa
 Imagem: Joan Miró. Mètamorphose. 1936.

Um comentário:

Fabio Barbosa disse...

Ora bem...já tem alguma coisa nova sim! Vc viu as fotos dos novos quadros?!! Mas vc quer ler tb né?! Então se prepare...

Bj